A arquitetura das praças de alimentação de shoppings também apresenta tendências, assim como em outras áreas. Esse local tem sido modificado nos últimos anos, e a ordem do consumo foi invertida: ao invés de ir ao shopping comprar um item e aproveitar para almoçar, o público hoje tem a praça de alimentação como atração principal.

Mas, para que isso aconteça, é preciso algumas estratégias de projeto que contemplem pontos específicos, que tornem o ambiente agradável, atraente e atenda às necessidades do público.

Entenda mais sobre o atual conceito de uma praça de alimentação de shopping e conheça algumas das principais estratégias deste projeto. 

Conceito atual de uma praça de alimentação de shopping

Atualmente, uma praça de alimentação de shopping tem um conceito muito mais abrangente do que há alguns anos. Hoje, esse espaço é projetado para ser muito mais acolhedor e aconchegante, com diversidade de funções.

Além de servir como um ambiente destinado à alimentação, é utilizado de muitas outras formas: para passar o tempo, encontrar amigos e familiares e até para trabalhar, visto que muitos profissionais em home office levam seus notebooks para uma praça de alimentação, na busca por um lugar alternativo de trabalho.

Sendo assim, o conceito moderno precisa atender às mudanças de necessidades do público. Com isso, o arquiteto considera uma série de fatores, para que esse espaço propicie uma estratégia que atenda às expectativas do público, e o objetivo seja mais do que apenas acomodar algumas centenas de pessoas em momentos de refeições informais e rápidas.

Além disso, as estratégias devem ser pensadas do ponto de vista comercial e de consumo. Nesse sentido, conceitos de Design de Consumo podem ser usados, para promover um estudo sobre o público-alvo, sobre seus hábitos de consumo e preferências, unindo essas informações à proposta do shopping para encontrar o melhor resultado.

Mas quais são os pontos mais cruciais que o profissional deve considerar no projeto? Confira:

O que deve ser considerado no projeto?

Alguns dos principais pontos estratégicos que o projeto precisa abranger são:

  • Personalização;
  • Estratégia de iluminação;
  • Escolha de móveis;
  • Opções diferenciadas;
  • Acústica.

Personalização

O projeto de uma praça de alimentação também segue os preceitos da arquitetura comercial. Assim, é preciso considerar o restante do ambiente e as identidades das lojas ao redor, para que o resultado esteja em harmonia.

É importante que o ambiente seja personalizado e converse adequadamente com os elementos comerciais do local. Em muitos casos, a área de alimentação é mista, desde lojas de comida japonesa à hamburgueria. Assim, a escolha dos elementos e cores tende a ser mais neutra.

Estratégia de iluminação

A iluminação tem um papel fundamental, e a natural tem prioridade, sempre que possível. O uso de claraboias é uma opção que amplia a entrada de luz natural no espaço, tornando o projeto mais sustentável, pois economiza energia elétrica.

Além disso, a iluminação serve para destacar elementos como mesas e plantas, bem como ajudar na separação de ambientes em um mesmo espaço, como mesas individuais ou coletivas.

No entanto, é essencial que seja sempre confortável para o público, principalmente porque a praça de alimentação não é mais um lugar apenas de passagem, e sim um local onde o público pode passar um bom tempo.

Escolha de móveis

Os móveis também têm muita influência na experiência que o público tem do espaço. Tudo deve ser analisado: o tamanho dos móveis, posicionamento e material escolhido. Claro que isso tudo deve dialogar com a identidade do shopping e com a proposta das lojas.

Uma ideia muito recomendada é escolher a opção modular, em que todas as mesas e cadeiras são desenvolvidas em módulos que não são fixos, permitindo adaptar o mobiliário ao local conforme as necessidades.

Opções diferenciadas

Atualmente, pensar fora da caixa é algo muito importante para que a praça de alimentação se diferencie das demais. Uma opção pode ser criar espaços ao ar livre, algo diferente do que é comumente visto nesse tipo de empreendimento.

Projetar um teto inteiramente de vidro, reservar um espaço lounge e até para leitura podem enriquecer a experiência do público, fugindo do convencional e já conhecido.

Acústica

Mais um ponto estratégico é a acústica. Dependendo do porte do empreendimento, uma praça de alimentação de shopping pode comportar inúmeras pessoas.

Isso significa pessoas conversando ao mesmo tempo, produzindo um som significativo. Para reduzir a reverberação do som nesse ambiente, os painéis acústicos são uma opção, pois conseguem absorver ruído, evitando o excesso e garantindo maior conforto ao público.

Os painéis podem ser fixados nas paredes e no teto para compor a decoração, pois são encontrados em formatos variados. Ainda, o profissional pode aproveitar esse recurso e embutir iluminação e luminárias, transformando-o em uma ferramenta luminotécnica.

Piso

A escolha do piso também é uma estratégia bem planejada, pois compõe o conceito final do projeto. Primeiramente, precisa ser resistente e de fácil manutenção em relação à limpeza, uma vez que será colocado em um ambiente sujeito a restos de comida, gorduras, bebidas e molhos.

Sendo assim, não pode ser de um material que provoque manchas, pois, além de causar prejuízo ao empreendimento, compromete a experiência do cliente. Algumas opções muito utilizadas são o vinílico e o granito. O primeiro é extremamente resistente; já o segundo pode ser substituído facilmente em caso de necessidade.

Portanto, um bom projeto de praça de alimentação de shopping no conceito atual contempla uma série de estratégias e fatores que fazem toda a diferença na experiência que o público terá no local e no sucesso do empreendimento.

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