Novas e práticas soluções transformam o varejo e uma das inovações, que vem conquistando diversos países, é o food hall. Com a intenção de proporcionar vivências gastronômicas variadas, esse novo ambiente proporciona a modernidade e características que atendem a um novo público.

Para entender melhor o que é e como funciona um food hall, acompanhe o conteúdo, fique por dentro dessa revolução e entenda as diferenças desse conceito em relação às famosas praças de alimentação.

Food hall: o que é?

Food hall é um conceito que tem se destacado nos últimos tempos. Com origem no Reino Unido, é conhecido também por mercado gastronômico, um espaço planejado para comportar diferentes tipos de estabelecimentos de alimentação.

Esse tipo de empreendimento é criado em espaços amplos, com projetos arquitetônicos diferenciados, para que o público não apenas saboreie deliciosas refeições, como também encontre entretenimento dos mais variados formatos, enriquecendo a experiência.

Muitas pessoas confundem o food hall com a praça de alimentação de um shopping center. Porém, os conceitos são diferentes. Mais adiante, serão distinguidos, para uma compreensão mais detalhada sobre o assunto.

Qual o foco do food hall?

O foco principal de um food hall é a experiência do cliente. Tudo é projetado para que o público viva experiências agradáveis, enriquecedoras e atraentes. No entanto, cada food hall tem suas próprias características, a depender da proposta.

Como exemplo, a MQ Design de Consumo desenvolveu o projeto de um food hall em um shopping em Recife. Nesse caso, o intuito central foi introduzir características e elementos de rua no espaço.

Para tanto, o projeto foi dividido em espaços variados com gastronomia, feiras e eventos, e cada um recebeu toques e características próprias.

Dentre os espaços, foi criada a área da rua com um ambiente amplo e livre, com a utilização de quiosques. Nesse ambiente, funcionam petiscarias, bares, restaurantes e sorveterias. Para registrar o conceito de rua, todos esses estabelecimentos foram projetados inserindo balcões, nos quais o público pode sentar, remetendo à rua.

No espaço da feira, o projeto utilizou móveis específicos, para permitir exposições, vendas de produtos e degustações aos finais de semana.

Também foram criados espaços para cafés, livrarias, padarias, bem como uma área chamada de quintal; a parte do terraço externo foi levado para dentro do food hall.

Com esse exemplo, fica evidente que a intenção do conceito é criar ambientes que estimulem e construam uma experiência inovadora e relevante para os clientes, atraindo-os para o empreendimento, onde podem ser oferecidas diversas opções: alimentação, arte, cultura e entretenimento.

Praça de alimentação x food hall: principais diferenças

Um food hall não é uma praça de alimentação, mas pode ser considerado uma revolução desse conceito já tão conhecido. Propicia muito mais experiência ao cliente e tem em vista apresentar uma proposta nova de convivência, que reúne as principais necessidades de um público com novas exigências.

Essas novas exigências se baseiam na busca por experiências, e não apenas por consumo rápido. Cada vez mais, as pessoas desejam vivenciar novas situações, compartilhar e trocar histórias nas redes sociais e conhecer propostas diferentes das que já estão acostumadas. Não é à toa que hoje todo o varejo vem se moldando para promover oportunidades, e não apenas vender produtos. No caso do food hall, esse raciocínio é o mesmo.

Um food hall pode ser implementado em um shopping, no lugar de uma praça de alimentação. Essa solução é muito promissora para os varejistas, pois a atração do público é maior, em razão da diversidade gastronômica que pode ser inserida no local.

Então, onde está a diferença? Bom, o food hall entrega mais atrações do que uma praça de alimentação. Como visto no exemplo de projeto da MQ Design de Consumo, o consumidor encontra diferentes opções de entretenimento e de gastronomia no mesmo espaço.

Sendo assim, o novo conceito não oferta apenas opções de fast food e restaurantes, mas trabalha com alternativas e permite ao público vivenciar o lugar: ouvindo uma apresentação musical, após jantar ou enquanto janta, fazendo um happy hour com os amigos ou visitando uma exposição de artes plásticas.

Quando esse ambiente é introduzido em um shopping, para substituir o antigo conceito de praça de alimentação, o varejo ganha uma poderosa estratégia de atração de clientes, com projetos que empregam elementos de design de consumo e outras técnicas da arquitetura comercial, para tudo contribuir para que o consumidor seja atraído a um ambiente onde, além de comprar, pode experienciar lazer e entretenimento de qualidade.   

Como funciona?

O funcionamento de um food hall tem como pilar principal as refeições, os lanches e as bebidas, englobando isso tudo em um projeto arquitetônico, que comporta espaços para lazer, diversão e entretenimento, sempre com muito conforto.

A localização pode ser variada. Assim, um empreendimento desse tipo pode ser projetado para funcionar em uma estrutura ampla de um galpão, armazém antigo ou em um shopping center. O que importa é a localização, para um bom fluxo de visitantes e frequentadores.

Vantagens do food hall para os clientes e proprietários

Para finalizar, mais um ponto importante é em relação às vantagens que esse novo conceito pode oferecer, tanto aos clientes quanto aos proprietários.

Para os clientes, algumas das principais vantagens são:

  • Grande variedade de opções gastronômicas, reunidas em um só espaço;
  • Oportunidade de convívios sociais enriquecidos;
  • Ambientes “instagramáveis”;
  • Possibilidade de experimentar tendências gastronômicas.

Já para os proprietários dos estabelecimentos, algumas das principais vantagens são:

  • Compartilhamento dos custos;
  • Cozinhas já prontas, a depender do food hall;
  • Sistema de vendas já pronto, dependendo do food hall;
  • Menor custo, em comparação com um restaurante tradicional;
  • Atração de público para o varejo do shopping.

Esse novo conceito é uma tendência que vem sendo implementada nos Estados Unidos, desde antes da pandemia da Covid-19. Interrompida pelas restrições de distanciamento social, voltou a expandir atualmente e tem muito a oferecer.

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